O Paiva dá música.


Depois de ser lançado o livro (com direito a prefácio de Miguel Esteves Cardoso), o Paiva (figura já mítica da BD do "Blitz")volta a fazer das suas.
Pela Lowfly será lançada uma compilação "Superfuzz Original Soundtrack".
Conforme adianta a Mondo Bizarre o disco, com uma tiragem limitada a 1000 exemplares, estará disponível no dia 26 de Março, no concerto dos Soledad Brothers e tem o seguinte alinhamento:
Garinas Sem Vagina - "Boss Hoss"; The Dirtbombs - "Hearthquake Heart"; The 5.6.7.8's - "Teenage Mojo Workout"; The Buff Medways - "The Man I Am"; Reigning Sound - "I'll Cry"; The Outs - "Stain"; The Maharajas - "Medication"; The Monkeywrench - "Love Is A Spider"; Mr. David Viner - "!Sick And Tired Of Being On My Own"; Holly Golightly - "On The Fire"; The Bunnies - "Julia"; The Mutants - "High Ride"; The Bambi Molesters - "Bubble Bath"; The Masonics - "Mumbo Jumbo"; The Star And Key Of The Indian Ocean - "Cyclone"; Mach Kung-Fu - "Full Reverb"; Boss Martians - "I Wanna Be Your Addiction"; The Knockout Pills - "Target H"; The Act-Ups - "The Bourgeois"; The Apemen - "Baha-Ree-Ba"; Dr. Frankenstein - "She Devil's Stroll"; The Insomniacs - "Maryanne Lightly"; The Ponys - "10 Fingers 11 Toes"; The Dt's - "Proud Man"; The Legendary Tiger Man - "In Cold Blood" e Soledad Brothers - "Still A Fool" (Featuring Dooley Wilson).

Lá vou comprar o JN.

São 10 dvd's, a 6.90€ cada.
Segundas e Quartas.
Alguns filmes premiados do Fantasporto, a começar dia 28, com "Amor e Vacas".
...um pequeno consolo a quem não pode estar no Porto.
obrigado.

"Radiohead em Festival de Espinho" ?

Uma notícia que faria qualquer um saltar da cadeira, mas, afinal d contas, nada mais do que a projecção de várias curtas metragens (algumas feitas por fãs outras nem tanto) construídas a pensar nas bases musicais dos Radiohead (fase Kid A).
A Cotonete lançou a notícia com um titulo palpitante mas acaba por não haver razão para tanto destaque.
Algumas dessas curtas foram seleccionadas para uma emissão de cinema ao ar livre no passado verão em Barcelona e, apesar do relativo interesse, não passam de experiências mais ou menos bem conseguidas (ou nem tanto).
Entretanto, e no mesmo site informativo, dois pontos curiosos: Os Pixies voltam aos concertos e os The Tears (um nome lamechas q.b. para a nova pareceria dos ex-Suede Brett Andresson e Bernard Buttler) também se lançam à estrada e já deixam escutar um bocado do novo single aqui, na secção forum. Curiosidade também, no mesmo site, para a destaque do vocalista, nas escolhas pessoais e do momento, à exposição de Paula Rego na Tate Britain.

Peter Benenson


Ao ler uma notícia sobre dois portugueses que brindaram à liberdade e foram condenados à prisão de sete anos pelo regime português do momento, Peter Benenson resolveu inundar a secretária de António Oliveira Salazar com centenas de cartas a reagir contra tamanha injustiça e em 1961 surgia por sua iniciativa a Amnistia Internacional.
Deixou-nos.
Mas deixou obra feita.

Anos 90 II - Com a mão na tocha


Sinceramente ainda não sei qual é a minha música favorita deste disco. Em primeiro, fiquei imediatamente seduzido por "Flip Fantasia/Cantaloop", pouco tempo depois, cantarolava alegremente "I Got to goin' on", mais recentemente tenho ouvido repetidamente "Eleven Long Years". À semana lembro-me de "I Go to work", ao sábado, costuma ser mais "Lazy Day". E podia continuar, percorrendo todos os 13 temas de "Hand On the Torch". Mel Simpson e Geoff Wilkinson souberam, por um lado, rodear-se bem de músicos e rappers como Kobie Powell, Rahsaan Kelly e Tukka Yoot, e, por outro, tirar proveito dos inestimáveis recursos sonoros do catálogo da "Blue Note": Art Blakley, Horace Silver ou Herbie Hancock. A fórmula da fusão "jazz-hip-hop-funk-soul" já tinha sido experimentada alguns anos antes pelo duo Gang Starr, do Grande Guru, ou pelo trio A Tribbe Called Quest, inter alia, mas com os US 3 o resultado é mais incisivo, sedutor e acima de tudo, é um disco cuja validade se estende muito para além do seu tempo. O título do álbum já era prmonitório:

US 2, "Hand On the Torch", Blue Note Records, 1993.

DJ Garoto

levantar as vias...

Hoje voltei a fazer um programa em directo.
Na RUC, o Pop Dylan.

aqui se repete o alinhamento

Max Tundra – Merman (Mastered by a Guy at the Exchange, 2002)
Eels – Vice President Fruitley (Flyswatter single, 2000)
The Moldy Peaches – Anyone Else but You (Moldy Peaches, 2000)
Joy Zipper – Transformation Fantasy (Joy Zipper, 1999)
Money Mark – Push The Button (Push The Buttom, 1998)
Beck – Guero (Guero, 2005)
The All Seeing I – First Man In Space (Pickled Eegs & Sherbet, 1999)
Edwin Collins – Seventies Night feat. Mark E. Smith (I’m Not Following You, 1997)
New Order – Dracula’s Castle (Waiting For The Sirens' Call, 2005)
The Notwist – Pick Up The Phone (Neon Golden, 2002)
Momus – I want you but I Don’t Need You (Ping Pong, 1997)
Oliver Peters – Wenn der Teekessel Singt (Popshoping 2, 2001)
My Life Story – King of Kissingdom (King of Kissingdom single, 1997)
Gorky’s Zygotic Mynci – If Fingers were Xylophones (Introducing, 1996)
The Beach Boys – Sloop John B (Pet Sounds, edição stereo de 1999)
Irmãos Catita – Ser Moderno (Mundo Catita, 2001)
Daedelus – Thanatopsis (Exquesite Corpse, 2005)
Pastels – Windy Hill (cornelius remix) (Illuminati, 1998)
Franco Saint De Bakker – No One Knows (Wire Domino CD, 2005)
Nuno Nico – Guarda Bem o Teu Tesouro (Nuno Nico -maqueta, 2004)
José Mário Branco – Casa Comigo Marta (Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades, 1971)
Chico Buarque – Construção (Construção, 1978)
Wordsong – Telegrama (Al Barto, 2002)
Calexico – Quattro (World Driffts In) (Feast of Wire, 2003)
Isabel Silvestre – A Gente não lê (A Portuguesa, 1996)
Jolie Holland – Roll my Blues (Escondida, 2004)
Nina Simone – Feeling Good (Feeling Good, 1965)
Mr Bungle – Sweet Charity (California, 1999)
Sérgio Godinho – Viva o Futebol (Os amigos de Gaspar, 1988)
Eels – Theme from Blinking Lights (Blinking Lights and Other Revelations, 2005)

Bonus Tracks in extra time do Ruc’n’Roll
Liam Lynch – United States of Whatever (Fake Songs, 2003)
The Hallo Benders – Burry Me (The Rebel’s Not In, 1998)
!!! – Me and Giuliani by the School Yard (Louden Up Now, 2004)
Já tinha saudades...

dj Café Duplo

The Blues ain't nothing but a woman...ou a verdade "escondida".


devia ter descoberto a Jolie Holland há mais tempo.

A nova era


Os resultados foram inequívocos. Portugal foi a votos e disse que queria que José Sócrates ganhasse.
Ou terá dito que queria o Santana Lopes longe de qualquer lugar de destaque?
De qualquer forma, parece inacreditável como, na Madeira, PS e PSD elegem o mesmo número de deputados (3) e Leiria fica para a história como o unico bastião laranja.
Será que a Maioria Absoluta socialista vai conseguir levar-nos a bom porto?

Pedimos desculpa pela interrupção, a emissão segue dentro de momentos.

postini

Efeito Domino


Com a última Wire é distribuído aos assinantes, na sequência do que havia acontecido já no passado ano, um cd preenchido com alguns dos projectos que vão marcar presença na próxima edição do festival “Domino”, em Bruxelas, que ocorre de 6 a 14 de Abril.
A abertura ao som de uma tão extravagante quanto deliciosa versão “jazzy” de “No One Knows” (esse clássico dos Queens of The Stone Age) deixa antever o melhor e ... o melhor acontece.
A compilação da Wire (ou direi antes do Domino) alterna no leitor de cd’s com os novos de Adam Green e dos Daedelus ...

Hoje Leiria dá música...


A 5ª edição da Mostra Itinerante de Música em Leiria inicia-se a 18 de Fevereiro próximo, com um triplo concerto: os norte-americanos THE STRUGGLERS abrem para duas das melhores bandas da actual cena independente canadiana, FROG EYES e DESTROYER.Estes espectáculos, que celebram o início do FADE IN 2005, terão lugar no mítico Auditório Velho do Orfeão de Leiria, e a sua lotação será limitada a 120 pessoas. A venda de merchandising e discos, e uma sessão se autógrafos com os elementos das bandas, seguir-se-á no Café Teatro do Orfeão depois dos concertos.Os bilhetes para esta noite, que se espera memorável, vão custar 10 euros. As reservas já podem ser feitas através do e-mail:alquimiazone@mail.pt ou através dos números 96 231 25 47 ou 244 836 688.

Logo a seguir, na discoteca Alibi e com entrada livre;
"The Legendary Tiger Man"

Muito obrigado

ao juramentosembandeira.blogspot.com pelo alerta sobre os bilhetes de Neubauten.

Finisterra

"Finisterra", emissão para o início do dia 18 de Fevereiro (0h) com repetição na madrugada de segunda-feira, dia 21 à 1h, na Rádio Universidade de Coimbra.

Daedelus – Thanatopsis
Dead In Vegas – Hands around my throat
Unkle – Rabbit in Your Headlights
Diplo – It’s all part of a bigger plan
Eric Idle & Neil Hinnes – Testing
Eric Idle & Neil Hinnes - Football
Vincent Delerm – Natation Synchronisée
Eels – Son of a Bitch
Pavement – Shady Lane
Dixie Cups – Iko Iko
The Bad Boys – Black o
The Meters – Message from the Meters
Irma Thomas – Don’t Mees with my man
Dimitri From Paris – Very Stylish Girl
Fanfarre Ciocarlia - Tiganeasca
Chuck Pendrak – Hot Acordean Polka
Jean Jaques Perrey – Moog Indigo
Dead in Vegas – Opium Suffle
David Sylvian - Late Night Shoping (Tweaking the Tweaker remix)

dj café duplo

Eu bem que tentei...

mas não consegui.
Eu estava de boa fé e pensei para mim mesmo que a Constança Cunha e Sá exagerava quando, depois do congresso do PS escrevia que, nas próximas eleições, ía-mos ter que escolher entre o nada e o coisa nenhuma.
Mesmo quando me apercebi que, a nível nacional, pouco ou nada conseguia aproveitar resolvi ir a um debate com os cabeças de lista do distrito de Leiria.
Devia ser a única pessoa que não fazia claque por um qualquer candidato e apupava os restantes. Aqueles que de lá de cima soltavam termos tão lacónicos e fugiam às questões regionais como o diabo foge da cruz não me conseguiam sequer incentivar-me a abrir uma pestana depois de 12 horas de sono quanto mais a ir às urnas.
Obviamente não consigo ponderar a abstenção, em homenagem a todos aqueles que acreditaram que a democracia participada e participante é o pior de todos os sistemas com a excepção de todos os outros.
Sem menosprezar os restantes três partidos com assento parlamentar que até se têm saído bem na campanha (enfim, não incluo aqui a tia Teresa Caeiro nem o seu comício com a "estrela" Ruth Marlene e a "grande banda" Mega), preocupa-me quem possa ser o primeiro ministro e qual o partido que possa governar (ou fornecer o maior número de lugares no elenco governativo).
Se vou votar não é por um qualquer candidato, se bem que a vontade de votar contra o mais embaraçoso primeiro ministro que Portugal já teve seja quase animalesca.
Antes da dissolução e mesmo quando a esperava ansiosamente, e a bem de todos, tinha esperança num Sócrates forte e num outro líder do PSD. aguardava que ideólogos pudessem tomar os lugares de chefia e enquanto Sócrates se acinzenta, Santana arma-se em bebé chorão e escreve cartas a pedir favores.
Hoje lança um sketch de um suposto Sherl. Holmes no direito de antena radiofónico absolutamente repugnante e foge às perguntas de Constânça Cunha e Sá "à lá presidente da junta de freguesia de S. Jorge da Murunhanhã a falar sobre o rancho - versão Gato Fedorento".
Há 5 dias já esperava que perdessem os dois.
Agora, sinto-me absolutamente insultado por ver um primeiro-ministro a tratar-me como mentecapto.
Porquê, meus senhores?
Há tanta gente válida no PSD...
Não posso votar só contra um candidato?

hugo ferreira não é um deles...

A boa nova....

Afinal sempre vai haver uma terceira edição de um festival tão marcante e sui generis no panorama nacional.
Afinal Paulo Furtado continua a programar.
Afinal é este ano que trazem o T. Model Ford!


Coimbra em Blues
3º Festival Internacional de Blues de Coimbra
Teatro Académico de Gil Vicente

Dia 17 de Março, 21h30; Keith Dunn & Sherman Robertson / Robert Belfour
Dia 18 de Março, 21h30; Sheila Wilcoxon / Toni Lynn Washington
Dia 19 de Março, 21h30; T. Model Ford / Sherman Robertson & Banda

paralelamente; Workshops direccionados a estudantes e músicos, mostra de filmes temáticos e “Coimbra em Blues”, a Exposição Retrospectiva da 1ª e 2ª edições do Festival.

Actor, realizador, músico, escritor, escultor, ... e programador.




The (Jon Spencer) Blues Explosion, Olivia Tremor Control, Prefuse 73, Lydia Lunch, Suicide, Peaches, Gang Gang Dance, Nikolai Haas e Polly Jean Harvey (a solo) são apenas algumas das sugestões do Mr. "Buffalo 66" ou, na versão actualizada e revista, do "Coelho Castanho" que sempre primou pelo egocentrismo.
Entre 22 e 24 de Abril, 120 libras e uma viagem a Londres podem proporcionar uma experiência única, o festival All Tomorrow's Parties.
"ATP is the ultimate mixtape" disse Thurston Moore ou "There are three things in the world that I endorse -Abbey Road Studios, NutterButter Sandwich Cookies& All Tomorrow's Parties"confessou Steve Albini.
postini

The Sage Gateshead



O exemplo vem do nordeste inglês, a The Sage é um edifício admirável que usa e abusa (e bem) do slogan "music is moving".
Nick Cave, Sister Sledge, Roy Ayers, Roots Manuva, Lemon Jelly, Cosby and Nash, um Festival de Jazz... os próximos tempos vão andar animados e a Europa tem mais um espaço absolutamente admirável, tanto pela sua arquitectura como pela sua programação cultural.
dj café duplo

Acabada de sair...


A Wire de Fevereiro.

Beck chateado... vale por dois.


Inconformado com o facto do seu próximo disco (com data de lançamento prevista para finais de Março) já circular pelos sistemas de peer to peer e chegar de borla a inúmeros cibernautas, Beck resolveu agora incluir na edição de "Guero" sete novos temas (3 inéditos e 4 remisturas, de Röyksopp, Boards Of Canada, Octet e Dizzee Rascal), para além de edição extra num dvd audio 5.1 e dois videoclips.
...às vezes o crime compensa...
dj café duplo

Saiu do Porto e de Coimbra B para fazer escala em Leiria

Ontem a discoteca Alibi, em Leiria, foi pequena demais para todos aqueles que não quiseram perder a oportunidade de conhecer melhor duas das mais surpreendentes bandas nacionas do momento, em mais uma data da tão bem conseguida tour "Station to Station".

Dos X-Wife, pouco haverá a acrescentar. Ainda que sejam uma banda da moda que se calhar quando crescer quer ser como os Rapture, apresentam uma actuação ao vivo muito bem oleada, liderados por um teclista absolutamente genial (que me desculpe o João "Kitten") arrancaram momentos a roçar a genialidade formal do novo rock electrónico.
São uma das melhores novas bandas nacionais, espero que venham realmente a ter cada vez mais sucesso, têm quase tudo. Mas o formalismo deslumbrante talvez precise de um bocadinho mais de espírito punk que lhe assenta que nem uma luva.

Quanto aos Wray Gunn, enfim... todos os elogios qu se possam fazer a Paulo Furtado e companhia podem pecar por escassos.
Enérgicos e criativos até mais não, os Wray Gunn não conseguem deixar ninguém indiferente e provocaram o caos (ainda que semi-controlado) numa cidadezinha que ainda não está habituada a estas locomotivas.
dj café duplo

A desilusão


O "Inimigo Público TV"

Está provado que não bastam caras larocas e textos das produções fictícias para fazer uma receita de sucesso.
Vou continuar a folhear o público à sexta, porque a versão impressa tem realmente piada.
O programa de TV nem um sorriso amarelo arranca.

postini

temas perdidos #2

Compilações para aqueles momentos em que, em plena estrada, a vida nos passa do outro lado.

1.Tom Waits - Silent Night
2.Cesária Évora - Ausência
3.Zap Mamma - Jogging a tombouctou
4.Meira Asher - Sida
5.Julio Pereira & Kepa Junkera - Madagaskar
6.Tom Zé - Camelô
7.Os Mutantes - Tocador de Mambo
8.Cornershop - We're on yr corner
9.Talvin Sing - Traveler
10.Mimi - Black Hole Sun
11.Mler If Dada - Zuvi Zeva Nova
12.Belle Chase Hotel - Wrong Kind of Blues
13.Tédio Boys - Tédio Course
14.'Mas Foiçe - Galinheiro
15.Tu Metes Nojo - Autocarro das Sete

No meio de tanta proposta nesta campanha

Ainda não vi ninguém dizer o que quer para a música portuguesa ou, mais genericamente, para a música em Portugal. E nem me importo que se chamem azeiteiros uns aos outros por causa das opções musicais, quero é saber o que pensam. Vá lá, não custa muito. Deixo uma ajuda: criação de uma secretaria de estado para as novas bandas nacionais.
JSA

Gaffes e subsequentes pedidos de desculpa

Uma ideia simples; coleccionar gaffes jornalísticas da imprensa norte-americana e, se possível, publicar também a correcção ou pedidos de desculpa. Aqui.

As reliquias de Nick Cave


56 temas (sim, cinquenta e seis), ao longo de 3 discos de uma caixa que oferece o melhor de lados B e raridades de Nick Cave, vão aparecer nas lojas no fim de Março.
Atrevo-me a dizer (com conhecimento de causa sobre a larga maioria do material agora editado)... vem aí o melhor lançamento de sempre de Nick Cave.
O primeiro disco:
Deanna (Acoustic), The Mercy Sea (Acoustic), City Of Refuge (Acoustic), The Moon is in the Gutter, The Six Strings That Drew Blood, Rye Whiskey, Running Scared, Black Betty, Scum, The Girl at the Bottom of My Glass, The Train Song, Cocks 'n' Asses, Blue Bird, Helpless, God's Hotel, (I'll Love You) Till the End of the World, Cassiel's Song, Tower of Song, What Can I Give You?
O segundo disco:
What a Wonderful World, Rainy Night in Soho, Lucy (Version #2), Jack the Ripper, Sail Away, There's No Night Out at the Jail, That's What Jazz is to Me, The Willow Garden, Ballad of Robert Moore and Betty Coltrane, King Kong Kitchee Kitchee Kee-Mi-O, Knoxville Girl, Where the Wild Roses Grow, O'Malley's Bar Pt. 1, O'Malley's Bar Pt. 2, O'Malley's Bar Pt. 3, Time Jesum Transeuntum Et Non Riverentum, O'Malley's Bar Reprise, Red Right Hand (Scream 3 version)
O terceiro disco:
Little Empty Boat, Right Now I'm a Roaming, Come Into My Sleep, Black Hair (Band Version), Babe, I Got You Bad, Sheep May Safely Graze, Opium Tea, Grief Came Riding, Bless His Ever Loving Heart, Good Good Day, Little Janey's Gone, I Feel So Good, Shoot Me Down, Swing Low, Little Ghost Song, Everything Must Converge, Nocturama, She's Leaving You, Under This Moon
E andei eu a comprar single por single e compilações (às vezes manhosas) para ter as reliquias que agora aparecem ao quilo...
dj café duplo

O regresso da Factory records

Não resisto a transcrever a notícia tal e qual nos é oferecida pela pitchfork.

As far as indie label fairy tales go, it doesn't get much more mythic than Factory Records, the UK-based outfit responsible for signing such legendary bands as Joy Division, New Order, and the Happy Mondays. Notably chronicled in Michael Winterbottom's 2002 feature film 24-Hour Party People, the label's checkered past has been told and retold countless times. And just when you thought that book had been long-shelved (following three, yes three, messy bankruptcies), it seems that a new chapter in the oft-chronicled Factory Records story is about to be written, as founder Tony Wilson has once again resurrected the legendary British label.

Now operating under the moniker F4 Records (an obvious nod to the label's fourth iteration), Wilson's new outfit launched in January 2005 with the unveiling of its official website. Currently featuring a roster of three relatively unknown UK bands, the label has already pegged its golden boy-- hip-hop/garage act Raw T. Speaking to the BBC, Wilson cited the band as one of the main inspirations for his re-emergence as a label head.
"I hadn't planned to go and see them [Raw T] but my son, who has been a jungle DJ and promoter since he was about 13, insisted that we go and see them. So I go, and like everyone else, I'm blown away. I have to say, I mean I know this is pathetic of me, but I am every bit as excited about Raw T as I was about Joy Division or the Mondays. I don't understand what it is, but I can feel when genius is working." What a coincidence, we can feel when someone's full of shit...
Raw T's debut single, "Where We Live", will be the first official F4 release when it hits stores this February. Next up will be the band's first full length album Realise & Witness, which is tentatively scheduled for a March release. Also finding shelter under the F4 umbrella are The Young Offenders Institute (whose F4 debut is being prepped for a spring 2005 release), and former Durutti Column frontman Vini Reilly. Sharp-eyed readers will remember Durutti Column as one of the first wave of groups signed to Factory when the label was founded in 1979.
dj café duplo

Incidentes Processuais #3

"O professor Cavaco quando primeiro-ministro – e eu alertei sempre o PSD para isso – deixou a educação na mão da esquerda, deixou as forças de segurança permeabilizadas pela esquerda, deixou a justiça politizada e deixou a comunicação social nas mãos da esquerda, portanto, isso, para mim, não é novidade"

Alberto João Jardim, ao seu melhor nível, reagindo com a defesa da explusão de Cavaco Silva do PSD caso se confirme uma suposta aposta do ex-primeiro ministro numa maioria do PS.
postini

Músicas da adolescência I

O local: Portugal, algures no Alentejo. A altura: início de anos 90, anos de secundário para os intervenientes. A guerra: quem é melhor, Bob Marley ou Violent Femmes? Os intervenientes: um grupo de pessoal de Aveiro e outro do Porto.

Pois aí estávamos, um grupo de pessoal novo - tudo malta nova, tás a ver man? - enfiados no meio do Alentejo profundo. no meio é como quem diz, bem juntinho à fronteira com a Espanha. Estávamos num daqueles campos de férias que também são de trabalho. Tínhamos de andar a fazer o levantamento demográfico da aldeia de S. Domingos da Mina e...

Bom, já divago. Claro que no meio daquilo nada havia a fazer senão conversar e ouvir música. E é aí que se chega ao confronto. Um dos grupos mais numerosos, o de Aveiro, delirava com as músicas de Bob Marley - o qual eu nunca tinha ouvido a não ser o No Woman no Cry.



O outro mais numeroso, oriundo do Porto, era fanático pelos Violent Femmes - que eu conhecia e dos quais gostava.



Como em tantas coisas naquela idade, a grande questão era saber como era possível gostar "daquilo". Como em outras tantas, não foi possível saber.

A resposta veio do monitor, ainda jovem mas já velho o suficiente para resolver o problema: "Juntem os dois estilos!". O como seria a pergunta seguinte, mas a resposta aí estava, pronta e segura: "Já ouviram falar dos Clash?".

Guitarras e dub, gritos e baladas, intervencionismo e puro gozo. Estava lá tudo. Hoje continuo a gostar dos Violent Femmes e continuo sem ser um grande fã de Bob Marley. Mas o CD que está enfiado na prateleira é mesmo o London Calling e sempre que o vejo lembro-me dessa tarde de calor alentejano durante a qual um monitor me abriu os olhos e os ouvidos para outro mundo musical.



D.mo'Lition Jay

Anos 90 I "As fadas enganaram meio mundo"



É talvez o menos conseguido registo dos Pixies, mesmo assim, sabe muito bem ouvi-lo. Pulo ao ouvir "U Mass", cantarolo "Trompe le Monde" e " Alec Eiffel", emociono-me com"Sad Punk". Frank Black, na altura apenas Black Francis (Charles Thompson IV ) andava completamente apanhado com as paranóias "outter space", ilustradas em "Motorway to Roswell" ou "Space I (I believe in)".
Diga-se, este disco devia terminar na faixa nº8. Ficava uma beleza. Mas não.
Na altura as fadas lá quiseram colocar mais 7 músicas bem sónicas. Não é de estranhar também que este disco tenha sido visto como um prelúdio da carreira a solo de Frank Black, uma vez que depois de ouvirmos "Trompe le Monde", ficamos com a sensação que falta alguma coisa para ser mesmo Pixies.
Ahh pois, a Kim Deal não escreveu nenhuma música...
Depois foi o que se sabe.
Acabaram.
Kim Deal e Balck Francis não se podiam ver.
Black Francis engordou ainda mais e ficou mesmo careca, além de ter agudizado a paranóia pelos OVNIS.
A Kim Deal dedicou-se à Breeders, mas foi sol de pouca dura.
E eis que no ano passado acharam por bem voltar, assim sem mais nem menos, para gáudio de muitos, e desconfiança de outros.
Quiseram mais uma vez "Tromper le Monde".
A mim não me enganam outra vez.
Uma vez já basta quando há 14 anos pensava que eram a melhor banda indie do final dos anos 80', início dos anos 90'.
E é que não eram mesmo?!
PIXIES "Trompe le monde" 1991 4 AD

DJ Garoto

Nuno Nico


Era apenas uma maquete.
Mas foi uma das melhores gravações nacionais que ouvi nos últimos anos.
Minimal quanto baste e preenchido por canções terrivelmente bem feitas.
Viciantes.
Só não encabeçou a lista de melhores discos nacionais porque era uma maquete.
Consta-se que Nico saiu... ficou só o Nuno

Mais do que Ornatos Violeta e muito mais do que Pluto,
Nuno Nico encheu-me as medidas.
E agora?

Recordação de um domingo qualquer


"Como garranos num prado
como crianças no recreio
sem culpa sem pecado
sem decoro nem asseio

como cometas lustrosos
numa overdose de luz
como dois cristos formosos
juntos e ao vivo na cruz

fomos amantes sem freio
na curva dos dias
derrapando sem receio
na triste curva dos dias

como um poente na praia
em queda livre de Outono
como o dançarino da noite
cheio de fumo a de sono

como o sonho adolescente
que embate no mar real
ao ver a paixão ardente
perder-se no areal

fomos amantes sem freio
na curva dos dias
derrapando sem receio
na triste curva dos dias

como o acto teatral
da peça que tudo diz
um Shakespeare total
onde ninguém fica infeliz

porque o amor se cansou
acabar é então o preço
só a tragédia é bonita
só ela traz outro começo

fomos amantes sem freio
na curva dos dias
derrapando sem receio
na triste curva dos dias"

Letra de Carlos Tê, música dos Clâ

Que saudades...


"Meet the Feebles" foi uma obra prima de Peter Jackson.
Depois de "Bad Taste" (em português, "Carne Humana precisa-se"), enquanto ainda brincava às maquetes para o grande sonho do remake de "King Kong", o realizador neo-zelandês atravessou um dos seus periodos mais criativos que renderam esta sátira aos marretas e o mítico "Braindead".
Tenho saudades desse Peter Jackson.
Não tenho a mínima curiosidade para o remake de "King Kong".
talvez me engane, mas, entretanto, vou rever este "Meet the Feebles" sempre que precisar de uma dose de boa disposição.

2004 - os melhores discos da nossa rua


Internacionais
O Pódio

Tom Waits – Real Gone
Einstürzende Neubauten – Perpetuum Mobile
Carl Hancook Rux – Apothecary RX

Pelotão
Air – Talkie Walkie
Alice Russel – under the munka moon
Animal Colective – Sung Tongs
Blonde Redhead – Misery is a butterfly
CloudDead – Ten
David Byrne – Grown Backwards
David Sylvian – Blemish
Devendra Banhart – Rejoicing The Hands
Electrelane – Power out
Frank Black – Frank Black Francis
Franz Ferdinand – Franz Ferdinand
Homelife - Guru Man Hubcap Lady
Jack Plank – To Hell with You, I’ll make my own people
Jane Birkin – Rendez Vouz
Joy Zipper – American Whip
Lhasa – The Living Road
Nick Cave & The Bad Seeds – Abattoir Blues/ The Lyre of Orpheus
Nouvelle Vague – Nouvelle Vague
Plantlife – The Return of Jack Plash
Rogue Wave- Out Of The Shadow
Skalpel – Skalpel
Spektrum – Enter the Spektrum
Stina Nordenstam – The World Is Saved
The Fiery Furnaces- Blueberry Boat
The Go Find – Miami
The Projects - let's get static
Vincent Delerm – Kensington Square

Remisturas
Schneider TM – Reconfigures
Legendary Tiger Man – In Cold Blood / A Sangue Frio

Nacionais
O pódio
José Mário Branco – Resistir é Vencer
Wray Gunn – Eclesiastes 1.11
Dead Combo – Vol.1

O Pelotão
Clâ – Rosa Carne
Hipnotica – Reconciliation
Humanos – Humanos
Manuel Paulo - O assobio da Cobra
Mão Morta – Nus
Micro Audio Waves – No Waves
X-wife – Feeding The Machine

A nova cara do Cimbalino

Tudo o que eu pudesse dizer ou fazer para exprimir a minha profunda admiração e gratidão por quem se dedicou a perder horas a pensar e a fazer a nova moda “primavera-verão” do Cimbalino pecaria por defeito.
Contudo,
obrigado.
Muito obrigado.
Inês
"I keep a close watch on this heart of mineI keep my eyes wide open all the time.
I keep the ends out for the tie that binds
Because you're mine,
I walk the line"
Johnny Cash

O Concerto


Einstürzende Neubauten
C
entro Cultural de Belém
12 de Abril de 2005

Sexual Harassment


Um dos nomes perdidos de uma qualquer Nova Iorque fora de horas e fora de tempo (que o digam os Gang of Four) foi recentemente ressuscitado por remisturas de Syrup "If I Gave You a party" ou dos Zombie Nation "I need a freak".
A curiosidade levou-me a procurar os originais e, agora, através da Tigersushi aqui se pode encontrar um "bootleg" com seis temas, entre os quais os dois originais que foram extremamente bem trabalhados pelos projectos acima referidos.

"Mestres" e "Dinossauros"

José Braga, ilustre realizador da Rádio Universidade de Coimbra, entrou na blogosfera.
A propósito do seu actual programa começou a dar aulas de borla na Vala Comum .

Aqui fica, com a devida vénia, o início da sua breve história sobre a música electrónica
“A música, que deveria pulsar com vida, necessita de novos meios de expressão e somente a ciência pode injectar-lhe um novo vigor.
Eu sonho com instrumentos obedientes ao meu pensamento e que, com a sua contribuição de um novo mundo de sons inéditos, se prestarão às exigências do meu ritmo interno.” Edgard Varèse ( 1883-1965 ) pronunciou estas palavras em 1917 e explicam-se dentro de um contexto musical que prenunciava novas abordagens da música ocidental e que advogava uma saída para o impasse e o esgotamento de fórmulas musicais exauridas ao longo de séculos. Uma das questões subjacentes às palavras de Varèse era a qualidade tímbrica dos instrumentos da orquestra clássica. Estes instrumentos eram sentidos como uma prisão para músicos como Varèse e uma solução para a libertação do compositor era a criação de novos instrumentos ( “ novos meios de expressão “ ). É neste âmbito que aparece uma referência à ciência nas palavras de Varèse : o compositor tem em vista instrumentos electrónicos cuja invenção era do seu conhecimento e nos quais apostava para a criação de novos sons e de uma nova música."

Outro mestre e dinossauro da RUC, Paulo Sebastião aventura-se na Simbiose do Tempo em Harmonia e começa a deambular sobre a história da música pop...

De recortes como
"A pop nasceu devido à perseguição da Rússia Czarista aos Judeus, nos finais do século XIX. Este povo imigrou para Nova Iorque, juntando-se a outros como os Italianos ou Irlandeses. Muitos judeus procuraram cultivar-se, comprando pianos onde os seus filhos começaram a brincar e até a compor. Um dos mais famosos imigrantes foi George Gershwin."

até
"Além de Bill Laswell, Jah Wobble, aliás John Wordle dos PIL, “rebelou-se na terra dos loucos, e invadiu-nos o coração” – álbum “Rising Above Bedlam” dos Invaders Of The Heart.Aliás, foi aqui que conheci Natacha Atlas, apesar da presença de Sinead O’Connor. Neste disco, a fusão é entre o “dub” e outras tendências é total. O baixo, é o meio de transporte do mundo árabe à Península Ibérica. As canções, são cantadas em diversas línguas (inglês, francês e espenahol), e assim, a Aldeia Global tocou outra vez na música a caminho do Século XVI, porque o conceito do “sofa surfer”, já vem do Século XIV como se lê no livro de David Toop, “Ocean Of Sound”.
Houve ainda mais um disco lindo de “Música Global”, onde a poesia de Arthur Rimbaud serviu de membro aglutinador; “Sahara Blue” de Hector Zazou.Neste caso, não temos somente a electrónica, embora a presença de Tim Simenon\Bomb The Bass, logo no início, nos leva para um universo ácido em coabitação com a doce e apaixonada poesia canatda por Anneli Miriam Dreker (dos Bel Canto) e declamada pelo actor francês Gérard Depardieu, mas depois, o desenrolar da obra é lindo. Existe um delicada sensualidade em “The First Evenining” com John Cale, e um exotismo belo com cantos em hebráico. Este disco, além da música, permitiu-me estar em contacto com a poesia de Arthur Rimbaud, caso contrário, não o conheceria nunca e teria muitas dificuladaes em apreender a beleza dos versos.
A “música global”, foi apenas mais um passo na descentralização da pop, independentemente das possíveis raízes éctnicas presentes ou não na sua origem."

passando, obviamente por várias fases como...

"Pop e Indy

A canção seria recortada de uma manta social de contornos agrestes, estes ficavam de fora e aproveita-se o coração estritamente musical. O Reino Unido, passaria a ter um mosaico de grupos, cantando, reinventando a canção, sob o signo de apenas fazer bem à arte, pois eram editados por gente utópica de espírito Indy (de “independent”). Os jovens génios teriam os nomes de Ian Curtis e Bernard Summer (Joy Division), Ian McCulloch (Echo and The Bunnymen), Roddy Frame (Aztec Camera), Mike Scott (The Waterboys), Robert Smith (The Cure), Morrissey e Marr (os famosíssimos The Smiths, e talvez a mais fantástica dupla de escrever canções após Lennon\McCartney e Reed\Cale e ainda os imigrantes australianos The Go Betweens (que aconselho vivamente como acto complementar aos Smiths), Triffids e Nick Cave (através dos Birthday Party e Bad Seeds). E, para variar, o norte voltou e ecludir.
Da Irlanda o “whisky” implicava a tristeza cantada com voz rouca vinda do esforço do operário que afoga as mágoas ao fim do dia (Pogues), enquanto também a norte no País vizinho e “colonizador” UK, um senhor ia aglutinando pessoas para iluminar a escuridão fantasmagórica das ruas de uma cidade abandonada, cujos portos eram quase ruínas de um passado recente.
Tony Wilson, de Manchester, resolveu inspirar-se na tradição industrial da sua cidade e edificou uma “Factory”. Não havia propriamente uma produção em série, antes exemplares, quase protótipos, experimentais, com taxas de rendimento curiosas. Os já citados Joy Division encarnavam o espírito da negritude bela do ambiente, os Certain Ratio espiçavam o coração da dor com funk e um rapaz franzino, Vini Reilly, de viola em punho, tentava simular aguarelas usando tintas a óleo. Para animar as hostes, procurou-se construir um “campo de férias” virtual, algures no mediterrâneo chamando-lhe “Hacienda”, onde os os maus olhados e as decepções eram exorcizados, recorrendo à disciplina da aeróbica forçada por ritmos longe de serem descartáveis. No final da década, o programa de animação deste “resort” passou a ser padrão para outras paragens, e teria nome de “the scene that celebrates itself”- grande responsável pela bipolarização do pop, no final da década.
Entretanto em Londres"

Última menção para um companheiro de armas aqui.

O crescimento sustentável existe.
Pelo menos na blogosfera.

Era uma vez um festival...

Bonnaroo Festival & Arts Festival, desde 2002, nos Estados Unidos.
O cartaz de 2005, entre 10 e 12 de Junho já inclui nomes como:

Modest Mouse, the Secret Machines, the Mars Volta, My Morning Jacket, Mouse On Mars, Iron & Wine, M. Ward, Joanna Newsom, Rilo Kiley, Trey Anastasio, Benevento / Russo Duo feat. Mike Gordon, Old Crow Medicine Show, Tea Leaf Green, Widespread Panic, Dave Matthews Band, the Allman Brothers Band, Jack Johnson, Alison Krauss & Union Station, Gov't Mule, Bela Fleck Acoustic Trio, John Prine, Yonder Mountain String Band, Keller Williams, STS9, Earl Scruggs & Friends, Joss Stone, O.A.R., Toots and the Maytals, Umphrey's McGee, Ozomatli, Karl Denson's Tiny Universe, Drive-By Truckers, Particle, Xavier Rudd, Ray Lamontagne, the Gourds, Donna the Buffalo, John Butler, Trio, Ollabelle, Citizen Cope, Brazilian Girls, and Madeleine Peyroux.

Os primeiros bilhetes custam $146.50 (U.S. Dollars), informações aqui.

No ano passado foram 90.000 aqueles que confirmaram estar num dos mais recentes (mas já entre maiores) festivais do mundo.

Incidentes processuais #2

"Um caso polémico deu entrada na Associação de Futebol de Santarém.
O Atlético Pernes, segundo conta o semanário regional «O Mirante», fez uma exposição a denunciar a existência de uma máquina de imperial no balneário do árbitro no decorrer do jogo que a sua equipa de juvenis realizou no terreno do Juventude de Lapas, a contar para o campeonato distrital da categoria.
O Lapas reagiu com indignação e já explicou a presença da referida máquina que foi utilizada durante o jogo.
«No balneário do árbitro estava instalada uma máquina de imperial e existiam garrafas que nos pareceram ser de vinho», lê-se na exposição que o Atlético Pernes fez junto da Associação de Futebol de Santarém"

Lia-se, há uns dias, no site "Mais Futebol"

Incidentes processuais #1

"Nobre Guedes apela a levantamento popular para impedir entrada de Sócrates em Coimbra"

Será que os pré-socráticos continuarão a ser leccionados?
Queimem-se livros (pode ser na "co-incineradora" dos Hospitais) e restruturem-se os programas, a Faculdade de Filosofia local nunca mais será a mesma.

temas perdidos #1

Compilações para aqueles momentos em que, em plena estrada, a vida nos passa do outro lado.

1.Girs Against Boys - Superfire
2.Coty Cream - Coty vai à Bola
3.Television - Call Mr. Lee
4.Delakota - C'mon Cincinnati
5.The Auters - Land Lovers
6.Beulah - If We can land a man on the moon, surely i can win your heart
7.Ani Difranco & Utah Philips - Bridges
8.Radiohead - Palo Alto
9.Canal Caveira - Peep Show
10.Ornatos Violeta - Dez lamúrias por gole
11.Joane e o Amendoim Saltitante - Orgãos Genitais
12.Money Mark - Push The Buton
13.Attica Blues - Blueprint
14.Anita Lane - The wold's a Girl
15.Captain Beefheart - I'm Glad

Ainda os melhores do ano e previsões para 2005

Está prestes a ser elaborada a lista dos melhores do ano para a tasca aqui do bairro.
Por uma questão de justiça há discos que só agora me vão chegando às mãos e não podiam deixar de estar mencionados, daí que Fevereiro me pareça uma boa altura para deitar contas à vida musical de 2004 (excepto no que toca a concertos, como já se constou).
Só há semanas ouvi Plantlife, The Projects ou Homelife.
Só há dias descobri Alice Russell ou Kalaf+Type.
Dos The Go Find aos The Go Team, de David Byrne a Electrelane, de José Mário Branco aos Wray Gunn, daqui a uns dias espalha-se tinta.

Entretanto os regressos de Beck, Adam Green ou Stereo Total e a "estreia" dos LCD Soundsystem animam o ano de 2005, Margarida Pinto propõe-nos uma interessante viagem do jazz à dança e os Wray Gunn vão trocar as voltas (e de que maneira) ao "E se Depois" dos Mão Morta, com Raquel Ralha como única voz a encher uma orquestração deslumbrante ao ritmo de palmas.

Se calhar 2004 até foi melhor do que se julga.
Se calhar 2005 promete.

... e nunca mais aparecem as remisturas de "Blemish", do David Sylvian.

Finisterra

Em tempos de promessas , aqui deixo a minha:
restruturar o blog e passar a escrever diariamente.

entretanto e porque amanhã é sexta, de 15 em 15 dias continua a colaboração na Rádio Univeridade de Coimbra, na realização do "Finisterra", a emissão desta noite (às 0h, logo, de amanhã) apresenta o seguinte alinhamento:


David Sylvian - I Surrender (Dead Bees on a Cake)
Air - Easy Going Woman (surfing on a rocket EP)
Nitin Sawhney - Prophesy (Prophesy)
Wendy Carlos - William Tell Overture (Clockwork Orange OST)
Beck - Summer Girl

Scisor Sisters - Take me Out (Franz Ferdinand cover)
Nick Cave - Mack The Knife (September Songs)

Ben Gibbards - Yoga (bjork cover)
Frank Black - Where is my mind (Frank Black Francis)
Micro Audio Waves - After Hours (No Waves)
Adam Green - Gemstones (Gemstones)
The Shins - We Will Become Silhouettes (Such Great Highs EP)

Homelife - Harder (Guru Man Hubcap Lady)

Para ouvir online...
http://www.ruc.pt e seguir as instruções ou
play location no winamp http://www.ruc.pt:8000

O replay segue na noite de domingo (ou madrugada de segunda, já que roda a partir da 1h), a seguir ao Íntima Fracção, de Francisco Amaral.