Resmas de coincidências...

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Com os cumprimentos da tasca ao mítico JAG, isto sim é fruta da época!

7 decades of funk



É o título sugestivo para uma digressão (talvez a última) de James Brown.
Já não tem a energia de outros tempos, já tem uma barriga do tamanho do estreito de Gibraltar e a voz é capaz de falhar em quase todos os temas.
Mas não resisti e fui a uma estação dos Correios Holandeses comprar bilhete.
Vai ficar a ser, durante algum tempo, a memória do único par de horas que passo em Amsterdão.

postini

Jazz num dia de Agosto

A edição de 2005 do festival Jazz em Agosto da Fundação Calouste Gulbenkian começa a 3 de Agosto mas acaba em grande.

No dia 13 são-nos apresentadas três propostas absolutamente irrecusáveis e imperdíveis.

(Auditório 2; 15h30)
Erik Friedlander "Maldoror" (EUA)Erik Friedlander (violoncelo solo)

(Auditório 2; 18h30)
Mephista – Sylvie Courvoisier / Ikue Mori / Susie Ibarra (Suíça/Japão/EUA)Sylvie Courvoisier (piano), Ikue Mori (electrónica) e Susie Ibarra (bateria).

(Anfiteatro ao Ar Livre; 21h30)
Phillip Johnston and Gary Lucas "Fast’n’bulbous" - The Captain Beefheart Project (EUA)Gary Lucas (guitarra eléctrica), Richard Dworkin (bateria), Phillip Johnston (sax alto), Rob Henke (trompete), Joe Fiedler (trombone), Dave Sewelson (sax barítono) e Jesse Krakow (contrabaixo).

...nunca mais é sábado, dia 13.

Qualquer coincidência...

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apetece dizer...

Concerto do Ano
(venha o que vier!)

Se cada vez que saísse de casa para ver um concerto encontrasse um momento de partilha como o de ontem não me importava de ver apenas dois ou três concertos por ano.
Carl Hancock Rux acompanhado pelo Adam "bad ass guitar player" Widoff (que também se encarregou das teclas e laptop), pela divina, e cada vez mais surpreendente, Helga Davis, pela portentosa Marcelle Lashley e pelo competente baixista de há muito Justin DeMatteo proporcionaram às poucas centenas de pessoas que encheram a sala 2 da Casa da Música um momento único.
Não apanhei o nome do baterista, mas confesso que me dei por rendido apesar de ter bem cravada a imagem do genial e virtuoso Gillermo E. Brown de há dois anos.
Repescando temas dos seus dois discos e aventurando-se em participações e novas composições não faltou sequer o "Miguel" insitentemente pedido por alturas do concerto do Gil Vicente.
Helga e Marcelle tiveram uma maior preponderância neste concerto.
O que serviu, sobretudo, para atestar a grande capacidade vocal que já se previa tanto dos registos discográficos como da anterior prestação em Coimbra.
Entre o Gospel e o funk, Rux não se inibiu de cruzar a musica erudita com o quase drum'n'bass, a world (tão africana) com o dub, encarou o blues de frente e chamou-lhe um figo... ou um fado.
Ao fim da segunda música, o suor já lhe enchia o rosto mas nunca se deu por vencido e entre gestos de animal de palco (ainda que tenha pouco mais de metro e meio) demonstrou a astúcia de saber dominar um público que conseguir levar à festa pura e dura de "Living Room"ou do apoteótico "Miguel" e à introspecção de "Me" ou "Ground", nunca deixando o sentido de humor afastar-se do pequeno palco onde, acima de tudo, se celebrou a biblia (versão negra) da música, na casa da mesma.
Confessa que se apaixonou por Portugal e tirando alguns repetentes também quase um milhar de Portugueses já se deve ter apaixonado pela sua "partilha".
postini

M de Maria


Um gesto de amor.
O acompanhar a passo e passo ou a choro e choro de um novo rebento.
Parabéns ao casal babado e muito especialmente ao papá que foi o grande responsável por eu me ter entregue de corpo e alma à Rádio Universidade de Coimbra.
Também eu vou seguindo a Maria com um sorriso nos lábios.

postini

Ken Nordine



Finalmente consegui, com vários e-mails intimidatórios pelo meio, receber o pacote de três cd's do Ken Nordine que havia licitado há mais de dois meses no e-bay.
Valeu a pena esperar.
Só pelo "Colours" valeria mas não há dúvida que Nordine é um herói singular de que muito poucos melómanos se lembramm.
A sua poesia seja em registo "beat generation" seja em "versão cartoon" chega com a mesma facilidade a cenários edílicos, a polaroids do quotidiano e a momentos de um humor desconcertante e inesperado.

"Ken Nordine, yeah I know that guy, I heard his voice 1000 times Ken Nordine is the real angel sitting on the wire in the tangled matrix of cobwebs that holds the whole attic together he's the lite in the icebox, he's the blacksmith on the anvil in your ear."
Tom Waits, 1990

Jack Kerouac, William S. Burroughs, Lenny Bruce, Allen Ginsberg, even Miles Davis and Esquivel - swingers, beatniks, and cult figures who were either ahead of their time or possessed a wild spirit for individuality in a suppressive society. And there's one particular hipster who actually set the stage for such surrealistic mind expansion in the early '60s. Being the first to disorder the order of his thinking so he could juggle words into verbal poetic puzzles and then twist them around some groovy, off-kilter jazz, Ken Nordine gave birth to what is known as Word Jazz.
... por Anni Banani (aqui)

10º aniversário


Comemorado com pompa e circunstância com o lançamento de um cd duplo de duetos e dvd.
Uma das melhores (senão a melhor) das sonoridades pop (às vezes nem tanto e ainda bem)francesas.
O criativo Vincent Dellerm,a deliciosa Françoiz Breut,o novo herói Bastien Lallemant,a inacreditável contadora de histórias Jeanne Cherhal, o sublime Mathieu Boogaerts, o irreverente Dick Annegarn, a sedutora e misteriosa Lhasa e o "novo gainsbourg" Thomas Fersen são pilares fortes demais que decerto vão tornar esta editora numa das mais bens sucedidas dos próximos anos.
Que venha a pirataria que vier, discos destes...são valiosos demais e não soam bem em mp3.
muitos parabéns.

sorrisos a espaços

Ao longo deste pesadelo que tem sido esperar por uma instalação de adsl que espera por uma confirmação final de um computador que se recusa a dizer de sua justiça há semanas vários vão sendo os motivos para esboçar um sorrirso.

No próximo Sábado dois gigantes degladiam-se no Porto, na Casa da Música Carl Hancock Rux e no palácio de cristal Tom Zé.
É uma escolha dificil e como nestas situações normalmente acontece escolho aquele que já não vejo há mais tempo e corro a conhecer as instalações de um edifício que me tem suscitado inumera curiosidade.

No ano passado fui pela primeira vez a Sines e este ano posso mesmo ter que repetir porque o cartaz é, no mínimo, sublime.
Marc Ribot, Hermeto Pascoal, Master Musicians of Jajouka, Ktu, Konono deixam, no mínimo àgua na boca para o último fim de semana de Julho.

Os Depeche Mode vão voltar a portugal a 8 de Fevereiro. Finalmente... é desta!

A MTV2 tem momentos de autêntico ruc'n'roll no seu melhor.

Paredes de Coura... é desta que regresso... agora o Vincent Gallo na noite do Nick Cave e da Julliete Lewis e dos Killing Joke (18 de Agosto)e nos dias anteriores também faço mesmo questão de ver os Kaiser Chiefs, The Bravery, !!!, Death From Above Pixies, The Roots e The Arcade Fire.
O cartaz fica para a história, só é pena a enchente prevista para os foo fighters.

E ... os Primal Scream têm novos temas e entraram hoje em estúdio.

Finisterra

Finisterra de 17 de Junho de 2005, com locução e realização de Eduardo Brito.
1- Pascal Comelade - Clair de Lune A Pampelune
a - Words + Ambient - David Sylvian
2 - Suede - Black Or Blue
3 - dEUS - Middlewave
b - Change the Way You Look At The World - Paul Auster
4 - Blur - I got Law
5 - New Order - Here to Stay, com I Due Fiume - Ludovico Einaudi
c - Strange World - Bill Pulmann
6 - Annette Peacock - The Carousel
7 - M2S - Bonita
8 - Kings Of Convenience - Misread
d - Álvaro Cunhal e Clara Ferreira Alves - TSF, 1989
e - John Cale - Hunger (Rimbaud)
9 - Low - Do You Know How To Waltz com On The Deck - Zbigniew Preisner
10 - Piazolla - Tango
11 - Manu Chao - Si loin de toi...je te joue...
f - Andie McDowell - Unintentional Prayers
12 - Zazou Gogan - Sahara Blue
g - Darkest Dreaming / I've Lost Touch With The World
13 - Stina – People Are Strange
h – Eugénio de Andrade recordado por Agustina Bessa Luis

Ausência...

Podia até ser o belíssimo tema da Cesária Évora que ainda no ano passado o David Byrne interpretou no CAE da Figueira da Foz... mas não.
Mudei de casa.
Pedi telefone e ADSL...
espero...
dizem-me que não há capacidade de linha... quando vou mudar de uma aldeia com oito casas no meio do pinhal para uma vila com milhares de habitantes...
Começo a odiar a pt, a sapo e todas essas linhas em que digitamos numeros para gravações e quando finalmente passamos por quatro pessoas diferentes...sempre a contar a mesma história recebemos um encolher de ombros que até pode pretender ser reconfortante mas incita a um ataque terrorista contra os interesses instalados de um grupo que primeiro vende...e semanas mais tarde confirma se podia ou não ter vendido.
Até breve.
espero.
postini